quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Livros

Para mim, as primeiras informações chegam através deles, os livros. Levando em consideração que "o papel aceita tudo", não podemos simplesmente descartar e tomar como inverossímel o que neles estão escritos, salvo se o seu conhecimento for profundo sobre o assunto abordado. Falo aqui dos livros de não-ficção ou pelo menos aqueles que afirmam que o são.

O que fazermos ou pensarmos quando um assunto não-ficcional nos chega com ares fantasiosos, com descrições de lugares, pessoas e acontecimentos que não temos como confirmar a veracidade? Descartar simplesmente algo por que achamos que é fantasioso é, no mínimo, infantil. Da mesma forma é infantil o fato de se crer radicalmente no que tá escrito. Então, mantemos certas dúvidas em suspensão, até que possamos comprovar sua veracidade de alguma forma. Afinal, tudo é possível, dentro das leis naturais (as quais ainda não conhecemos em sua plenitude). Por outro lado, o ser humano também é capaz de muitas invencionices, logo, em termos de criatividade, tudo também é possível nesse universo subjetivo da literatura.

O que quero com esta pequena introdução é falar exatamente de um livro - ou melhor, trilogia - que me despertou a vontade de criar este blog e buscar conexão das informações nele descritas com outros livros ou mensagens já publicados anteriormente, buscando respaldo no Livro dos Espíritos (por Allan Kardec) e até mesmo na Bíblia (especialmente no Evangelho). Sem maniqueismo ou religiosismo, mas buscando averiguação dentro da lógica e bom senso, portanto não basta "Jesus disse isso segundo a interpretação de Fulano de Tal".

O livro, melhor, a trilogia é "O Reino das Sombras", composta dos livros "Legião", "Senhores da Escuridão" e "A Marca da Besta", do autor extrafísico Ângelo Inácio e o psicógrafo Robson Pinheiro. Para os puristas da Doutrina, aqueles que transformaram o Pentateuco Kardequiano em "Bíblia Sagrada e Indiscutível", crendo que o Universo inteirinho cabe em apenas 5 pequenos volumes impressos, é de arrancar os cabelos, tamanha profanação... será mesmo?

Pois é essa a minha intenção aqui, neste blog, alinhar as informações contidas nestes livros e buscar as comparações em diversos outros, seja no próprio Pentateuco (que trás as respostas simplificadas e resumidíssimas), seja nas obras de André Luiz, seja em obras diversas espiritualistas, não necessariamente com o aval da FEB ou do Movimento Espírita, seja nas obras de Ermance Dufaux e Wanderlei Soares, ambos também tão polêmicos quando os autores que trabalham com Robson Pinheiro.

O que queremos é saber se as verdades que nos apresentam são mesmo verdadeiras. Não queremos dogmas, porque não queremos ser obrigados a aceitar nada sem contestação, sem maiores explicações que sejam respeitosas com a nossa inteligência. Também não queremos fantasia, pois para isso temos obras muito mais valiosas escritas pelas mãos de Tolkien, Marion Zimmer e JK Rowling, entre tantos maravilhosos outros autores fantásticos.

Queremos provas reais, sem termos que morrer pra isso, literalmente. Embora o papel aceite tudo...

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