sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia de Xangô, no sincretismo com São Jerônimo - 30 de Setembro.

Dizem que Xangô mora lá na pedreira / Mas não é lá a sua morada verdadeira

Xangô é sincretizado com São Jerônimo, São Pedro, São João Batista, cujo poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça. Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os pune quando as cometem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder equilibrador do universo.

Quando Deus criou os Estados exteriores da criação, o primeiro foi o vazio (Exu), o segundo estado foi o espaço em si mesmo (Oxalá) e o terceiro Estado da criação exterior foi o equilíbrio de tudo e de todos (Xangô). Como em Olorum, não se pode dizer quem foi o primeiro a ser exteriorizado, os umbandistas preferem amá-los e ponto final.

Tudo trata-se de ângulos de visões religiosas, pois o poder de Olorum que equilibra todo o universo que faz par com o estado purificador (Kali-yê), é chamado de Xangô na religião umbandista, ou seja, na Umbanda não se adora como um deus com características humanas, mas sim como o poder equilibrador de Olorum manifestado em seu exterior.

    * Cor: marrom e vermelho
    * Saudação: Kao-kabecile

Segue abaixo indicações de livros que abordam os Orixás na Umbanda como os poderes exteriorizados de Olorum e não como deuses cruéis e sanguinários e as vezes bondosos com quem lhes servem corretamente. Tais livros ensinam como cultuá-los amando-os e sabendo que os poderes de Olorum estão a disposição de toda a humanidade necessitada de luz, pois manifestam-se verticalmente e horizontalmente nos três lados da criação (Lado Divino, Lado Natural e Lado espiritual).

Fonte: Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Xangô_na_Umbanda
Veja sobre São Jerônimo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerônimo_de_Str%C3%ADdon
Xangô é o Orixá que rege o fogo elétrico, o trovão, os raios, muito semelhante a Javé, Zeus, Odin e Tupã. Pode, através da sua justiça, mover favoravelmente ventos, raios, trovões para nos defender e para ganharmos causas que nos conduzam ao crescimento espiritual. A sua Justiça é a Justiça Divina, é como a rocha: dura, justa, uma das razões que gerou o simbolismo de Xangô com as pedreiras. XANGÔ é o fogo latente na pedra, e ao mesmo tempo, a própria pedra em que se buscam os seus atributos que são: rigidez, implacabilidade e estabilidade, mas eivadas da misericórdia equilibrante de Deus.

Isto equivale a dizer que não cede nem à flexão e nem à pressão, julga de forma misericordiosa e firme, sem precipitação, estabelecendo a ordem tranqüilizadora. Portanto esta vibração nos adverte que sua presença – a JUSTIÇA – é necessária para que haja a verdadeira estabilidade e fortalecimento na alma, individual e universal.

Dono das leis e das escritas, padroeiro dos intelectuais que espalham a Justiça e a equanimidade, Xangô é o Orixá do discernimento, equilíbrio e justiça, que devria gerar o poder da política. É a ele que recorremos, usufruindo da magia de suas vibrações fluídicas, para resolver problemas com papéis, documentos e estudos. Devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for, aos rigores de sua lei, seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô nos esclareça e se estivermos certos, então que ele esclareça a outra parte, e se esta não ouvir, então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.

Xangô é o Senhor das Almas, cujo atributo é a sabedoria a fim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua balança todas as almas. Através da manipulação do elemento fogo, em sua propriedade elétrica, Xangô, mais do que fazer cumprir a lei cármica para todos os seres viventes, ilumina o caminho a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que escravizam a consciência.

É sobre esta linha de força espiritual que se agrupam todos os espíritos que coordenam a lei de causa e efeito, decorrente da lei cármica como alicerce do mundo, e se manifestam na forma de caboclos, pretos velhos, boiadeiros, entre outros.

O significado do seu nome está na formação da palavra:

XA = Senhor, Dirigente;

ANGÔ = AG + NO = Fogo Oculto

GÔ = Raio, Alma

Portanto, XANGÔ, equivale a SENHOR DO FOGO OCULTO

Saudação: Kawó Kabiyécilé ou Caô Cabiecilê que significa “Venham ver o Rei Descer Sobre a Terra!”

Símbolo: Os machados de duplo corte, que significa a alma em busca de equilíbrio e é também o símbolo da imparcialidade; A balança que significa a justiça de Oxalá; A estrela de seis pontas, associada com a sabedoria de Sa­lomão e representando o equilíbrio entre o céu e a terra, a água e o fogo, o ho­mem e a mulher, ou seja, representa o equilíbrio universal.

Cor: marrom.

Instrumento: Oxé, machado de duas laminas, Xerém, espécie de chocalho que traz em suas mãos representando o despertar dos raios e dos trovões.

Pedra: Pedra do Sol

Fonte: Flecha de Luz - cruzeirodaluz@terra.com.br

4 comentários:

Unknown disse...

Eu gostei ler sobre xango vou procurar ler mais coisa sobre xangu é ate fazer oferenda pra ele mim ajudar,oxala xango;;;;;;;;;;;

Unknown disse...

Adorei saber sobre xango;;;;;;

Unknown disse...

oi xango;;;

Unknown disse...

Eu gostei muito de saber hoje que sou Filho de Xangô,na realidade tudo é novidades para mim.Peço a DEUS e a Xangô que me ilumine nessa nova etapa de minha VIDA.Estou em busca de conhecimento,e e tenho certeza que irei encontrar...

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