É uma religião que tem como base o Evangelho e como Mentor Maior, o CRISTO!
Trabalhos espirituais financeiramente cobrados - Não é umbanda!
Matança de animais, sacrifício e uso de sangue - Não é umbanda!
Assédio sexual e comportamento promíscuo - Não é umbanda!
Falta de moral e desrespeito aos que procuram ajuda espiritual - Não é umbanda!
Trabalhos de amarração e outros similares - Não é umbanda!
Promessas de milagres e soluções materiais mirabolantes - Não é umbanda!
Atalhos para evolução e iluminação sem reforma íntima - Não é umbanda
Espetáculos e teatralizações como se fosse mediunidade – Não é umbanda
Umbanda é a manifestação do espíritos para a caridade
Umbanda não faz milagre, faz Caridade
Umbanda é aprender com os mais evoluídos e ensinar aos menos evoluídos
Os Guias de Umbanda não resolvem seus problemas, eles lhes ensinam como resolvê-los
Os Guias de Umbanda não se juntam a você contra aqueles que lhe fizeram o mal, eles os ensinam como perdoá-los
Umbanda é Fé, Vida e Geração, Lei Divina, Conhecimento, Justiça, Amor e Transformação Evolutiva. Umbanda é o UM, Único Deus, voltado para todos nós, a sua BANDA, por meio de Sua Lei e Seus Prepostos. Médium de Umbanda é Sacerdote, Professor e Médico da Alma sob as ordens de Jesus, pois Templo Umbandista é
Tudo é regido por uma Lei imutável, a Lei do Criador, a ordem das coisas em todos os planos da vida e em todos os níveis conscienciais.
Nas esferas superiores da Luz, há lei, ordem e harmonia e essa Lei dá os parâmetros, para o nosso equilíbrio, evolução e vida no meio que nos acolhe. Lei é ordem das coisas em todos os planos da vida e em todos os níveis conscienciais e a Lei Divina é a Lei Maior, que rege tudo e a todos conduz, na sua senda evolutiva. A Lei da Umbanda é essa Lei de Deus, justa e poderosa. As outras leis estão dentro dela: carma, reencarnação, causa e efeito, afinidades. A Lei Maior é o campo de atuação de Pai Ogum, que ordena os procedimentos, os processos e as normas ditados pelo Divino Criador, anulando tudo o que estiver em desacordo com ela. Essa força que ordena tudo e todos está presente tanto na estrutura de um átomo, como na estrutura do Universo. É a Lei Divina em ação.
No estágio humano, nossa vida precisa ter sentidos a guiá-la, para adquirirmos equilíbrio, fortalecimento de nossa crença, firmeza nos princípios que nos regem e no sentimento de amor pelo Criador e por sua criação.
Nossa Lei não é dualista, ela não diz que "podemos fazer o bem com a direita e o mal com a esquerda". Só podemos fazer o bem. Muitos direcionam a maior parte de seu potencial humano na busca da satisfação mundana (materialista) e se esquecem que a vida tem sentidos superiores, êxtases verdadeiros. É preciso desenvolvermos a consciência e o virtuosismo, para sermos conduzidos de volta ao Todo, num estágio superior de evolução. Virtuosismo é colocarmo-nos em equilíbrio perante as leis que regem toda a criação, vivenciando Deus em nós mesmos, com fé, amor, razão, lei, equilíbrio, conhecimento, sabedoria e preservação. Virtuosismo é desenvolvermos os nossos dons, para nos tornarmos auxiliares diretos da Lei Maior, no socorro aos semelhantes, cumprindo nossas obrigações para com Deus e sua Lei. Os seres desequilibrados ou desregrados perecem diante da Lei Maior, que age através de Pai Ogum. Desequilibrados são os espíritos que se desvirtuaram ou se viciaram emocionalmente, anulando sua razão e capacidade de raciocínio. Como ninguém se desequilibra por si mesmo, atrás de um desequilibrado estão outros. No momento da morte, o espírito desvirtuado automaticamente é atraído para as esferas cósmicas negativas, desprovidas de luz (trevas). Aí, sofre alterações em seu corpo espiritual, tornando-se irreconhecível, com aparência desumana. As trevas aparentam ser um inferno, mas é o melhor que a Lei pode fazer pelos desequilibrados e desregrados, pois seus magnetismos negativos não permitem sua condução para a luz, pois nela não se sustentariam. Um ser humano só sai da prisão das trevas se clamar, de coração e arrependido, pela ajuda de Deus. Isto é a Lei.
E Pai Ogum é a divindade que aplica a Lei Maior em tudo e a todos; ele é o comandante das milícias celestes, sempre vigilante e marcial, pronto a agir, anulando tudo o que for oposto a ela!
Pai Ogum Maior é sinônimo de Lei Maior, Ordenação Divina e retidão, porque é gerado na qualidade eólica, ordenadora, do Divino Criador. Como ordenação divina, age apenas como energia, tanto atrativa como repulsiva, ordenando desde a estrutura de um átomo até a estrutura do Universo. Seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão, a emoção e a ordenação dos processos e procedimentos. É o senhor do movimento, o senhor dos caminhos e das estradas, o senhor que quebra as demandas, que arrebenta as amarras e nos liberta. Ele faz nossa vida se movimentar e, como bom ordenador, coloca as nossas prioridades à frente, na hora certa. Ele é a divindade que aplica a Lei Maior, é o regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos. É a divindade que aplica a Lei Maior. Ele ordena a fé, o amor, o conhecimento, a justiça, a evolução e a geração. Por isso, está em todas as outras qualidades divinas.
Ogum é chamado de “Senhor das Demandas"
É o guardião do ponto de força que mantém o equilíbrio entre o que está no alto e o que está em baixo, o positivo e o negativo, a Luz e as Trevas, a paz e as discórdias. Tudo no mundo gira em torno do equilíbrio entre Luz e Trevas, Bem e Mal, positivo e negativo, alto e baixo, direita e esquerda, etc. Se uma pessoa assume uma forma contemplativa de vida, está se colocando como mero observador do desenrolar do dia-a-dia da humanidade. Como não é possível nem aconselhável assumir tal postura, o melhor a fazer é procurar Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz. Ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide Luz e Trevas.
Ogum é o Senhor dos Caminhos – das direções
Os caminhos são o ponto de forças, os santuários naturais de Pai Ogum. Por caminhos devemos entender as vias evolutivas, a evolução dos espíritos. Pai Ogum é o vigilante do caminho daqueles que empreenderam sua caminhada pela senda da Luz, mas, vigia tanto os caminhos para cima como para baixo. Ele é como um escudo protetor e luta para não deixar cair quem ele está protegendo. Se procurarmos Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz, ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide Luz e Trevas. Quando auxiliamos, temos Ogum atrás para nos guardar, porém, quando odiamos, temos Ogum à nossa frente para nos bloquear.
Ogum também é um Executor do carma Pai Ogum vigia a execução dos carmas e tem sob suas ordens tanto a Luz como as Trevas. Como guardião do ponto de força do equilíbrio, comanda as entidades atuantes no nosso plano como agentes cármicos, ou seja, os Exus de Lei da Umbanda.
Ogum é um Guardião do Ponto de Força da Lei
Nessa função, Ogum abrange a todos e tudo o que alguém fizer envolvendo magia ou ocultismo será anotado por ele, para posterior julgamento junto ao Senhor da Lei, que é Deus.
Ogum é um aplicador religioso da Lei Maior
Basta sairmos do caminho reto, para sermos tolhidos pelas suas irradiações retas e cortantes. Suas irradiações retas são simbolizadas por suas "Sete Lanças"; as cortantes são simbolizadas pelas "Sete Espadas" e sua proteção legal é simbolizada pelos seus "Sete Escudos". Quando a Lei quer recompensar, é Ogum quem dá, mas, quando quer cobrar, é seu lado negativo quem executa. Quando caminhamos rumo à Luz, Ogum está à nossa direita; quando rumamos para as trevas, ele apenas inverte sua posição, mas não o lado. Portanto, ele estará à nossa esquerda, anotando sentimentos e atitudes condenáveis.
(*) – In: Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista Lurdes de Campos Vieira (Coord.) – Madras Ed.
No
Rio de Janeiro o dia 23 de abril é feriado estadual em comemoração ao
“Santo Guerreiro”, data de seu falecimento. O Governador do Estado do
Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, instituiu o feriado Estadual pela Lei nº
5198, em 05 de março de 2008. Sendo publicado em 03 de junho do mesmo
ano, pelo projeto de Lei nº 339/2007.
O
Dia de São Jorge é celebrado por várias nações para quem São Jorge é o
santo patrono. Entre os países que comemoram a data, destacam-se o Reino
Unido, Portugal, Geórgia, Catalunha, Bulgária e pelos goranis. No Reino
Unido, o Dia de São Jorge é também o Dia Nacional. O Dia de São Jorge é
também comemorado localmente em Newfoundland (Canadá) e em Adis Abeba
(pela Igreja Copta Ortodoxa Etíope).
São
Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um
padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado
como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais
venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja
Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). Também é venerado em
diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na
forma de Ogum. É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é
um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais
proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril
como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a
reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se
encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano
Constantino I.
A História
Jorge
de Anicii nasceu no ano de 280 d.c na antiga Capadócia, região do
sudeste da Anatólia, que atualmente faz parte da República da Turquia.
Ainda criança mudou-se para a Palestina com a sua mãe, logo após seu
pai, um Oficial do Exército Imperial, morrer em campo de batalha. Sua
família era de nobres e possuíam muitos bens.
Ao
atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira militar, e por ser
corajoso e combativo, logo foi promovido a Capitão do Exército Romano.
Mais
tarde o Imperador Diocleciano, lhe conferiu o título de Conde da
Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na Corte Imperial de Roma,
exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu, e
Jorge herdando todas as riquezas.
O
Imperador Diocleciano e o Governador Daciano, desencadearam uma
terrível perseguição contra os Cristãos, com tanta fúria que, em apenas
um mês, mais de 17.000 foram martirizados, e muitos outros foram
perseguidos e forçados pelas torturas, a renegar a sua fé em Jesus
Cristo. Jorge que tinha sangue azul, afligido pelas barbaridades,
renunciou a carreira militar.
Jorge
distribuiu todos os seus bens aos pobres e vestindo-se como os Cristãos
foi as ruas e passou a falar frases como, "Os deuses pagãos são
demônios, o único Deus verdadeiro, é Jesus Cristo". A ousadia de Jorge
chegou aos ouvidos do Governador Daciano, um cruel perseguidor de
cristãos, que tomado pela ira chamou Jorge e perguntou: "Com que direito
chamas os nossos deuses de demônios?, quem és tu?, de onde és tu? e em
nome de quem está dizendo isto?, e Jorge respondeu assim: "Eu me chamo
Jorge de Anicii, sou um nobre da Capadócia, e com a ajuda de Cristo
conquistei as terras da Palestina, mas renunciei a tudo que me foi dado,
meus títulos e cargos que possuía, para sem honras e riquezas servir a
meu Deus".
O
Imperador tentou convence-lo a renegar a sua fé em Jesus, mas não tendo
êxito ordenou as seguintes torturas: O Colocaram em um cavalete de
madeira, e teve seus braços e pernas dilacerados com garfos de ferro, e
depois mandou cobrir todas as suas feridas com sal. Mas Tudo em vão,
Jorge mantinha-se firme, e a cada vitória sobre as torturas ia
convertendo mais e mais soldados.
O
Imperador mandou chamar o mais temido feiticeiro para acabar com a vida
de Jorge. Irônico o feiticeiro falou: "Se eu não conseguir acabar com
esse Cristão, que eu perca a minha cabeça". Ele misturou veneno com
vinho e deu pra Jorge beber. O Jovem fez o sinal da Cruz, bebeu o vinho e
nada lhe aconteceu, o feiticeiro preparou uma dose ainda mais forte,
Jorge novamente fez o sinal da Cruz, bebeu o vinho e continuava vivo,
espantado o feiticeiro ajoelhou-se aos pés de Jorge e implorou para ser
convertido ao Cristianismo, Jorge o fez, e logo depois foi decapitado.
Depois
de ser torturado durante todo o dia, chegando à noite, o Senhor Deus
rodeado de uma Luz Divina, apareceu e consolou Jorge com doces palavras,
que o deixou tão confortável, que nem parecia ter sido torturado. O
Imperador vendo que, com ameaças e torturas não conseguiria nada, mudou
de plano, e o tentou com fortunas e recompensas. Mas Jorge sorrindo
respondeu: "Porque em vez de me torturar, não me dissestes estas coisas
no inicio? Aqui me tens disposto a fazer o que me propõem". O Imperador
não se deu conta da tática de Jorge. Diocleciano ordenou que toda a
cidade fosse enfeitada, mandou convocar o povo para assistir aos
sacrifícios que Jorge por fim iria oferecer aos ídolos romanos.
No
dia previsto para o grande acontecimento, a multidão curiosa e com
grande expectativa, lotou o templo no qual Jorge iria adorar
publicamente os deuses romanos. Na hora marcada, Jorge entrou no templo,
ajoelhou-se e pediu ao Senhor Deus para converter todo o povo dentro do
templo, e pediu que Deus destruísse todas as estátuas, de maneira que
não ficasse nenhum vestígio delas. Acabando sua oração desceu dos céus
uma rajada de fogo que reduziu as cinzas todas às imagens. Logo que a
multidão presente correu para fora do templo, Jorge saiu mansamente, e
de novo fez suas preces, e depois de alguns segundos a terra se abriu e
engoliu todo o templo, não ficando o menor vestígio de sua existência.
Sabendo
do ocorrido, o Imperador disse a Jorge: "És o mais abominável dos
homens, como é possível tamanha ousadia, a ponto de cometeres um crime
tão horrível?". Enfurecido e vendo que Jorge não renegaria a sua fé em
Jesus Cristo, mandou que ele fosse arrastado de cavalo por toda a
cidade, e depois decapitado. Jorge ao perceber que tinha chegado há sua
hora, elevou os olhos ao céu e pediu a Deus que, a partir daquele
momento, todos que pedissem seu socorro fossem atendidos, e lá do alto,
em resposta a prece do grande Mártir, ouviu-se a voz de Deus concedendo o
pedido: "Quem rogasse pela ajuda de São Jorge seria atendido". Depois
disso a sentença se cumpriu. São Jorge foi decapitado no dia 23 de abril
de 303 d.c em Nicomédia. Seus restos mortais foram transportados para
Lida (Antiga Dióspolis), hoje Israel.
A
quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a
tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e
devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas,
perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos. São Jorge
Guerreiro da fé, foi Soldado, Capitão e Conde, por nada no mundo deixou o
amor e a fé em Jesus Cristo, a quem sempre acreditou e confiou. Salve
Jorge da Capadócia!
Fonte: Boletim eletrônico informativo da Cabana Caboclo Rompe Mato, SP.
Hoje é Dia de Ogum na Umbanda! Dia 23 de Abril. Dia de São Jorge. Saravá Ogum! Ogum Yê! Ogum, na Umbanda, representa uma das forças da natureza oriundas de Deus, que se manifesta na forma de energia ligada à perseverança, à coragem de vencer demandas, atuando na defesa de toda a natureza, sendo executor da Lei. Sua energia está em todos os lugares.
Por vir representado pelos seus falangeiros (Mensageiros de Ogum), como energia vibrante e enérgica, Ogum é símbolo de atividade, de trabalho, de vigor, de possibilidade de a criatura humana buscar na natureza os recursos para vencer suas fronteiras, físicas e espirituais, revitalizando ou descobrindo sua energia vital, às vezes, nem sempre conhecida pelo indivíduo.
Os pontos cantados para louvar Ogum trazem também essa energia, todos eles ressaltando suas qualidades de bravo guerreiro e vencedor de demandas. É comum vermos nos pontos cantados para Ogum a junção dos vários elementos da natureza sendo louvados quando invocamos seus Mensageiros.
Quando o filho de fé invoca o Orixá Ogum, está invocando forças que o levem a lutar e vencer sobre as forças que o querem levar ao declínio, agindo a energia de Ogum como elemento revitalizador que possibilita sua ascensão, sua conquista ao fim desejado. Assim como Oxalá, Ogum também é força, é misericórdia, é socorro.
Ogum vibra sua energia nos Caminhos, nas entradas, sempre vigilante, aplicando a Lei Divina com rigidez e firmeza, conforme a atitude daquele que o leva a agir.
A força de Ogum é representada por sua espada, sua lança, seu escudo (“Ogum quando vem lá de Aruanda, traz uma espada e uma lança na mão...”), e através do metal de sua espada, Ogum corta o mal e vence demanda dos filhos de Deus que a ele roga sua benção e proteção, mobilizando toda a sua energia para esse caminho.
Ogum atua no elemento Fogo, interagindo com todos os elementos naturais, Ar, Fogo, Água, Terra. Ogum atua em todos eles em conjunto com os demais Orixás, trazendo seus falangeiros características dessa vibração de Ogum com a vibração do Orixá que rege outro campo vibratório da Natureza.
Os
Mensageiros de Ogum são espíritos que assumem a roupagem perispiritual
de soldados, daí também, advir o sincretismo desse Orixá com São Jorge,
no Rio de Janeiro e em São Paulo, comemorando-se seu dia em 23 de abril.
Na verdade, compara-se Ogum a São Jorge pelas características desse
Santo Guerreiro do catolicismo: São Jorge veste uma armadura de guerra e
monta um cavalo branco. Utiliza a lança e a espada para vencer o
dragão, que no caso de Ogum, traz o simbolismo de que através da sua
coragem e destemor, sua energia é capaz de trazer a proteção necessária
para o combate às forças do Astral Inferior, e o dragão representaria a
alegoria de que as forças dos espíritos trevosos e obsessores não são
capazes de vencer e derrubar a Lei de Deus e aqueles que buscam caminhar
sob sua Luz. Dessa forma encontramos os desdobramentos da energia do Orixá Ogum, sendo que os mais conhecidos são:
- Ogum Megê - Trabalha em harmonia com Obaluayê, a Lei de Deus no poder transformador.
- Ogum Rompe-Mato - Trabalha em harmonia completa com Oxossi. A Lei de Deus a luz do Conhecimento.
- Ogum Marinho, Beira-Mar, Sete Ondas - Trabalha em harmonia com Iemanjá. A Lei de Deus na Renovação da Vida.
- Ogum Naruê, trabalha harmonicamente com Xangô. A Lei de Deus atuando na Justiça e Equilíbrio.
- Ogum Delê ou Sete Espadas, trabalhando na força ignea do próprio Ogum. A Lei de Deus atuando e normatizando o cosmo e os seres.
- Ogum Matinata, trabalhando na vibração de Oxalá. A Lei de Deus sobre a religiosidade e a fé.
- Ogum Yara, trabalhando nas águas doces da Oxum. A Lei de Deus como fonte do amor e da afetividade conceptiva.
O TEMPLO ESPIRITUALISTA DO CRUZEIRO DA LUZ realizará, neste sábado, dia 27 de abril, ás 18:00h., sua festividade em homenagem ao Orixá OGUM.
Os irmãos que quiserem poderão trazer duas espada de São Jorge (erva) para ser cruzada pelos mensageiros de Ogum, e depois levarem para seus lares como condensador e expansor de defesa, segurança e paz.
Fonte: Boletim eletrônico informativo da Cabana Caboclo Rompe Mato, SP.
O mês de abril, para o Umbandista, é marcado pelas festividades em homenagem ao Orixá Ogum. Os terreiros se enchem de alegria e se cobrem de flores e cores vermelho e branco, cores vibratórias referentes a esse grande Orixá.
Ogum surge no caminho de cada um de nós, tocando os clarins da espiritualidade, desembainhando a sua espada e nos convidando a lutarmos com ele contra os inimigos da Lei Divina, especialmente esses inimigos que habitam o nosso ser e aos quais, por ignorância, damos abrigo.
Os clarins de Ogum, anunciando a necessidade da ordenação, do equilíbrio no ser individual e nas comunidades sociais, são sempre precedidos do banho vegetal do conhecimento, que nos é proporcionado pelo Orixá Oxossi. Daí os mitos se referirem a esses Orixás como irmãos.
A desordem e o desequilíbrio formadores desses inimigos pestilentos e destruidores da paz e da alegria, heranças do espírito imortal, ocorrem tendo em vista a ignorância e imaturidade do ser vivente, seja ele encarnado ou desencarnado.
A inveja, o ciúme, a infidelidade, a traição, a maledicência, os vícios diversos, e etc..., que anunciam a imaturidade espiritual dos seres, são filhos da ignorância, que só será banida através do banho lustral da energia vegetal do Conhecimento, que é fornecido por Oxossi. Esse Orixá precede Ogum. Somente compreenderá o Orixá Vencedor de Demandas, Portador da Espada da Lei, aquele que antes se banhou nas águas do conhecimento verdadeiro, que interage com o nosso ser e penetra, pela razão, até ao coração, nos tornando seres capacitados à maturidade espiritual, campo sagrado da luta do Orixá Ogum.
Esse Orixá, com suas vibrações sagradas, nos conduz ao campo de batalha e vence, conosco, os nossos inimigos, a começar por aqueles que habitam em nosso ser como portas abertas a todos os outros, e que nos conduzem aos caminhos da infelicidade e da dor.
Vamos abrir as portas do nosso ser para Ogum. Que as festividades, no mês de abril, que homenageiam esse Orixá sejam marcadas pela nossa reforma interior, fazendo-o vitorioso, em nós, através do Evangelho de Jesus, contra os agentes maléficos que desafiam as Leis de Deus, que antes de tudo é a Lei do Amor.
"Ogum em seu cavalo corre
E a sua espada reluz
Ogum, Ogum meu pai
Sua bandeira cobre os filhos de Jesus"
Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do T. E. do Cruzeiro da Luz/RJ)
Tendo recebido de uma grande amiga o link (colocado abaixo) da fala do Divaldo sobre a Umbanda, Pretos Velhos e Caboclos que, infelizmente, leva aos corações simples a confusão, a dúvida e o questionamento diante de realidade da religião e do amor, fiz um texto tentando esclarecer, o qual repasso aos meus irmãos de coração simples e aberto à universalidade do amor de Deus.
Texto resposta fraterna e amiga:
Apenas uma reflexão...
Tendo lido e ouvido pronunciamento do médium Divaldo Pereira Franco a respeito das respeitáveis Entidades Espirituais que, abnegadamente, trabalham no Movimento Umbandista, não pude deixar de refletir e escrever humildemente algumas poucas e simples palavras a respeito.
Embora admiremos e respeitemos a gama de conhecimentos e estudos de médiuns como Divaldo Franco, tanto que lemos, estudamos e recomendamos aos nossos médiuns e frequentadores os livros por ele psicografados, com mensagens e ensinamentos de amados Espíritos, também sábios, com grande ascensão evolutiva, mas que sabemos não perfeitos ou donos da verdade, crença que nos levaria ao fanatismo ou endeusamento de espíritos e médiuns que não são deuses, apenas irmãos, uns que já ultrapassaram as portas do túmulo com uma certa gama de esclarecimento e evolução, outros sendo condutores e intérpretes de suas mensagens para o plano físico. Não podemos, contudo, como nesse caso e em outros deixar de acusar o profundo desconhecimento desses grandes médiuns a respeito da doutrina Umbandista, especialmente no que se trata da trilogia das formas fluídicas. Ora, um Preto Velho, um Caboclo, uma Criança, ao incorporarem em seus médiuns, não significa tratar-se de um espírito que foi ou ainda se considera um negro escravo ou índio ignorante, como afirma Divaldo, tratando-se apenas de uma roupagem perispiritual por esses espíritos assumidas, no ato da incorporação, como uma mensagem visual, ritualística, litúrgica, numa religião brasileira, que fala aos humildes e simples de coração.
O Caboclo passa a mensagem de segurança, doutrina e simplicidade, o Preto Velho a de humildade e sabedoria, a Criança a de pureza de coração e alegria de viver sob a Lei Divina.
A Religião de Umbanda é uma religião brasileira e, como tal, procura não ficar apenas arraigada ao pensamento, mística e comportamentos mental e emocional eivados da cultura europeia com ocorre ainda no Movimento Espírita Kardecista. A Umbanda é uma religião brasileira que foi definida pelo seu implantador na crosta como “a manifestação do espírito para a caridade”. Ora, essa caridade é revestida pelo clamor em relação ao acolhimento do pobre e deserdado, portanto dos excluídos da sociedade.
Quando um espírito de escol, voltando-se para o Movimento Umbandista vem, junto a seu médium, trabalhar assumindo uma roupagem perispiritual de Caboclo (simplicidade e doutrina), Preto Velho (Humildade e Sabedoria) ou Criança (Pureza de Coração e Alegria de Viver sob a Lei de Deus), além da mensagem simples e evangélica de simplicidade, humildade e pureza, conclama aos cristãos para abrirem seus corações para a inclusão dos grupos sociais brasileiros largados ao abandono e descaso.
Vejamos que o Caboclo Índio vem nos falar do indígena, verdadeiros habitantes e donos destas terras brasileiras hoje relegados ao abandono e chamados de “ignorantes”, sem a mínima misericórdia ou respeito a sua cultura e suas crenças. O Caboclo Boiadeiro nos vem chamar a atenção para a inclusão do homem do campo e dos pampas. O Caboclo Marujo busca incluir o pescador e marinheiro à comunidade cristã. Por fim os Caboclos Baianos vêm falar da inclusão dos nordestinos, especialmente aqueles que deixando suas terras vêm tentar a vida em cidades grandes. São nossos porteiros, lavadores de carros, etc...
Os Pretos Velhos, além da mensagem de humildade e sabedoria (velho, ancião, experiente pela estrada e poeira do tempo), vem ainda nos falar da inclusão do negro e do velho ainda banidos de uma sociedade que guarda na sua essência, ainda, a sombra maléfica do preconceito e do racismo.
A Criança, cuja mensagem evangélica da confiança em Deus e busca da pureza de coração nos remete, também, à inclusão da criança abandonada nas ruas, especialmente as crianças negras e indígenas, cujas oportunidades de educação e crescimento são boicotadas em prol das classes dominantes.
Sem falar na lembrança aos brasileiros espíritas cristãos quanto ao Carma coletivo, dívidas essas ainda hoje contraídas ao montão por todos nós, em relação à descriminação em relação ao negro e ao idoso, pobre e abandonado; ao indígena que até hoje é banido e destruído, quando foram os verdadeiros donos e habitantes primevos das terras brasileiras, ao sertanejo, ao pescador e marujo, ao nordestino imigrante para as capitais em busca de crescimento material e dignidade de vida; e às crianças que vivem ao abandono nas ruas, ou sendo vitimas de abusos de toda ordem. É um grito de alerta quanto às injustiças sociais que são, na verdade, o reflexo manifesto da falta de espiritualidade evangélica e crescimento evolutivo das consciências.
Não, querido Divaldo, esses espíritos que trabalham na Umbanda não são espíritos egressos de encarnações ainda voltadas a ignorância e a patamares evolutivos atrasados. São espírito de escol, quiçá de seu conhecimento, que acobertados pelo manto da humildade e verdadeira caridade se voltam ao Movimento Umbandista para falar, na língua do povo, do pobre, do sofredor e abandonado, da grandeza do amor de Deus e da libertação que o Evangelho vivido pode nos trazer. Eles vêm socorrer e orientar. O Caboclo das Sete Encruzilhadas, implantador da Umbanda no Brasil, Espírito que em encarnações passada foi o insigne Padre português Gabriel Malagrida, dizia que a “Umbanda deveria ser como a iconografia de Nossa Senhora da Piedade que, acolhe em seu regaço, o pobre mutilado, sofredor, abandonado”. Isso nos faz lembrar de Jesus enviando seus discípulos ao mundo e dizendo: “Por onde andares anunciai o Reino de Deus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!” (Mt. 10:7-8).
É, caro irmãozinho Divaldo, é necessária uma dosagem grande de humildade e acolhimento da grandeza de Deus e reconhecimento consciente da nossa pequenez para entender isto, e todos nós somos meros aprendizes desta humildade que nos torna crianças diante do amor e grandeza de Deus. O Mestre ainda diz, orando ao Pai: “... Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequenos”. (Mt. 11:25).
Os Guias de Umbanda sempre nos alertam que “É Jesus quem cura, é Jesus quem consola, é Jesus que orienta. Nós, guias e médiuns, somos meros instrumentos de Sua misericórdia.”
É importante sabermos que a Umbanda é uma religião séria, com sua doutrina profundamente cristã, pois o Evangelho é o ar que se respira na Umbanda; é espírita, pois a Codificação Kardequiana é a base, o chão sobre o qual se apoia sua doutrina universalista. Lembremo-nos que assim como Jesus não fundou nenhuma religião, mas como Filho de Deus, Tutor do nosso Planeta, encarnou para nos dar a mensagem do amor do Pai e ensinar o caminho de ascensão espiritual (Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida), portanto a sua mensagem não é propriedade de ninguém ou de nenhum grupo religioso, mas tem caráter de universalidade, também Allan Kardec não fundou religião institucional nenhuma, ele, como afirma em Obras Póstumas, apenas codificou as mensagens dos espíritos em prol do avanço intelectual, científico e espiritual da humanidade. O que vemos é repetir-se o mesmo filme tantas vezes passado na história da humanidade, onde religiões e seus adeptos, Mestres, considerados donos da verdade, afirmando e conduzindo as pessoas pelos caminhos atávicos de suas vidas pregressas ainda não devidamente superadas.
A Umbanda é um Movimento Religioso que foi fundado, como todas as outras religiões, com o fim de ajudar os encarnados e desencarnados a subirem a escada do progresso. Ela não se acredita única nem a verdadeira, mas apenas mais uma a oferecer às pessoas caminho de paz e evolução. A Umbanda não crê que alguma religião salve ninguém, ela acredita que a religiosidade, ou seja, a vivência religiosa, essa sim liberta e salva. Se encontramos umbandistas e templos ditos umbandistas usando mal o seu nome, trabalhando com esse nome sagrado chafurdados na ignorância, na magia negra, na superstição e na crendice infantil, não quer dizer que ela, a Umbanda, seja religião de ignorantes e feiticeiros. Não, assim como Jesus não tem culpa de todas as asneiras, ignorâncias e dores que em seu nome os humanos já realizaram e realizam, também a Umbanda não tem culpa de todas as perversões e infantilidades que realizam em seu nome. A Umbanda não é um grupo de pessoas girando em torno do nada ou de preceitos vazios, fantasiosos e ignorantes.
Quando o magnânimo espírito do Padre Gabriel Malagrida, sob a roupagem perispiritual do Caboclo das Sete Encruzilhadas, iniciou o Movimento Umbandista no Brasil, em 1908, ele foi claro ao afirmar: “Estou fundando uma nova religião brasileira, cuja base é o Evangelho e o Mentor Maior, o Cristo” “Não matar, não cobrar, vestir o branco, evangelizar e utilizar as energias da natureza para o bem”.
Tenho certeza que nosso caro Divaldo desconhece todas essas coisas, do contrário não falaria como falou, desrespeitando, a meu ver, uma religião amada e praticada por tantos brasileiros, através da qual os Espíritos Esclarecidos e Iluminados vêm, na sua inconfundível e necessária HUMILDADE, consolar os tristes, orientar os perdidos no caminhos, tratar os doentes do espírito. Desse tipo de ataque, fruto do desconhecimento, já estamos cansados, sejamos Umbandistas ou Kardecistas, de sofrer por parte dos nossos irmão pentecostais. No caso atual só muda a alcunha recebida pelos abnegados benfeitores espirituais: de demônios para espíritos ignorantes.
Como sempre afirmam os Mentores da Umbanda, ao desencarnarmos todos nós teremos grandes e gratas surpresas, pois veremos como o Preto Velho ou o Caboclo que pisa na Cabana simples e cristã da Umbanda, não passam dos mesmos espíritos que se apresentam nas cultas e radiosas mesas dos Centros Kardecistas. Trata-se apenas de uma roupagem perispiritual, pois, como afirma Divaldo acertadamente, o espírito desencarnado não possui mais corpo físico e forma definida, pois o perispírito é formado de matéria plasmável e fluídica. O Doutor, a Madre, o Mestre ou os respeitáveis espíritos que foram poetas, cientistas e etc..., são os mesmos pretos velhos e caboclos da umbanda, todos nos gritando e chamando a nossa atenção para a necessária humildade, simplicidade e verdadeira sabedoria, pois esses títulos e seus cargos e funções na encarnação pretérita nada são, pois o valor está no interior, na simplicidade, na humildade, no amor sem ostentação e trombetas, pois “o reino de Deus está dentro de vós”, e somente quando trabalharmos o Reino de Deus dentro de nós poderemos compreender e saborear a mensagem de Jesus.
Foi Ele que orou em ação de graças ao Pai, dizendo “Te dou graças Pai, Senhor do céu e da Terra, pois escondestes essas coisas aos sábios e grandes deste mundo, e a revelastes aos pequeninos e humildes”.
A Umbanda, como dizia o seu fundador, deve ser como uma Casa que abriga, consola, dando sombra e guarida aos caminhantes na romagem encarnatória. Essa Casa tem como chão, base e segurança intelectual esclarecedora a Codificação Kardequiana, que como já o disse acima, não é propriedade do respeitável Movimento Espírita; tem como paredes acolhedoras os ensinamentos e conhecimentos fornecidos pela cultura brasileira fundada no ameríndio, afro e oriental; e tem como telhado que cobre, dá sombra e frescor o cristianismo preconizado no Evangelho Redentor.
Isto é a Umbanda, repetindo o que disse o Mestre: “Quem tem olhos de ver que veja, pois existem muitos que têm olhos, mas não enxergam”.
É tão diferente essa referência de Divaldo à Umbanda daquelas dada por Chico Xavier ao ser perguntado sobre a mesma. Como ele trouxe consolo, clareza e segurança de caminhada aos adeptos do movimento umbandista, chamando-a de religião respeitável e chamando a atenção para a necessidade de mais e mais evangelização.
Não sei quem disse ao nosso querido Divaldo que a Umbanda existe para resolver problemas materiais? A função da Umbanda é evangelizar. Como diz um insigne Mentor Espiritual da Umbanda, o Caboclo Ventania de Aruanda: “A função principal da Umbanda Espírita Cristã é iluminar corações e resgatar almas”. Se ela ajuda energeticamente nessas soluções é apenas no sentido de consolar e abrir caminhos para a reforma intima do irmão carente e necessitado de ajuda, não para se postar como quebra galho de ninguém, ou instrumento utilitarista e mistificador “substituindo os adivinhos e feiticeiros”, pois tudo, como dizem os Caboclos e Pretos Velhos, está na dependência do programa Cármico ou do merecimento das pessoas. Mas, a essência, a verdadeira solução e cura dos males do espírito e do físico está sempre na “Evangelhoterapia”, ou seja, na terapia da vivência evangélica pela mudança de valores e comportamento.
Quanto a ser ela resolvedora de problemas que o espiritismo não pode resolver, que me parece o ofendeu profundamente, já ouvi sobre isso, mas saído de dentro dos próprios Centros Kardecistas, o que é pura ilusão, pois o que se faz lá, se faz cá, o que está lá é o mesmo que está cá, podem mudar as formas, mas o que são as formas diante do espírito e da misericórdia de Deus. Será sempre o uso e aplicação dos fluidos, manipulados e retirados dos próprios médiuns ou da natureza para refazimento dos caminhantes na estrada da evolução. A realidade é a mesma, seja da umbanda ou do espiritismo kardecista, o que muda é a janela pela qual se olha esta mesma realidade consoladora.
Caro Divaldo e irmãos do movimento kardecista, como vocês, nós também bebemos na fonte de esclarecimentos dos Espíritos da Codificação da Doutrina Espírita e, portanto, sabemos como, e sabem e nos ensinam os Caboclos e Pretos Velhos aquilo que preconiza o Espírito de Verdade no Livro dos Médiuns capítulo 27, item 303: “Os espíritos vêm vos instruir e vos guiar no caminho do bem, e não no das honrarias e da fortuna, ou para servir às vossas paixões mesquinhas. Se não lhes pedisse jamais nada de fútil ou que esteja fora das suas atribuições, não se daria nenhuma presa aos Espíritos enganadores; de onde deveis concluir que aquele que é mistificado não tem senão o que merece. O papel dos Espíritos não é o vos esclarecer sobre as coisas desse mundo, mas o de vos guiar com segurança no que vos pode ser útil para o outro. Quando vos falam das coisas desse mundo, é porque julgam necessários, mas não a vosso pedido. Se vedes nos Espíritos os substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então é que sereis enganados.” (grifo nosso)
Não se deve confundir a Umbanda com mistificadores, mercadores de soluções materiais, que, às vezes, em seu nome, praticam atos e rituais que nada têm a ver com a Umbanda, mesmo que usando o seu nome, da mesma forma que não podemos confundir o Movimento Espírita Kardecista com tantos fantasiosos e pretensos médiuns que usam o seu nome para apregoar crendices e tirarem proveitos financeiros e políticos.
Todas as religiões têm o mesmo fim, religar o homem a Deus, a criatura ao seu Criador, sua fonte e finalidade. Por isso todas elas, se vivenciadas com honestidade e verdade, são uteis e boas. Religião nenhuma tem a verdade, ou são únicas, são apenas instrumentos nas mãos do operário para construir a sua evolução. E cada espírito, encarnado ou não, tem o direito, pela sua afinidade, de trabalhar sua religação com o Pai por meio de uma dessas formas de vivências religiosas. Diz um amigo espiritual que “para cada pé tem um sapato que lhe cabe”.
Na verdade, como Umbandista Espírita Cristão, fico triste com esse depoimento do caro irmão Divaldo, mas também compreendo, por tratar-se de desinformação e natural imperfeição que ainda é nota preponderante em todos nós. Continuamos, tenha certeza, Divaldo, a estudar as obras kardequianas, a estudar as mensagens e ensinamentos desses grandes irmãos benfeitores que, através da sua mediunidade, nos trazem a riqueza do saber, principalmente Joanna de Angelis e Manoel Filomeno, que no nosso Centro “de Umbanda”, são autores recomendados e quase obrigatórios para os médiuns da Desobsessão e Psicofonia e Tratamentos Espirituais, bem como para o público em geral, pois tenho certeza que eles têm outra visão, apesar da normal dificuldade na recepção mediúnica. A mediunidade supõe a natureza, nos ensina Kardec.
Lembro apenas que para nós umbandistas a “Umbanda é paz e amor. Um mundo cheio de Luz. É força que nos dá vida, E à grandeza nos conduz”.
Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do Templo Espiritualista do Cruzeiro da Luz)
A obsessão
espiritual é tão sutil, imperceptível (o ser espiritual obsessor se
aproveita de sua condição de invisibilidade para prejudicar o obsidiado)
que, na maioria dos casos, este não percebe que está sendo atacado pelo
seu desafeto espiritual (ser desencarnado que o obsidiado prejudicou de
alguma forma no passado - seja nesta ou em outras vidas).
Portanto,
o(a) obsessor(a) espiritual movido(a) a ódio e desejo de vingança, quer
a qualquer custo revidar o mal que sofreu do obsidiado, atacando-o,
podendo levá-lo -em casos mais extremos-, à loucura (os hospitais
psiquiátricos estão cheios de casos de obsessão espírita) ou mesmo à
morte. No entanto, lamentavelmente, os profissionais da área de saúde
(médicos, psicólogos e psiquiatras) ainda ignoram essa grave enfermidade
da alma, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, que
desconsidera o aspecto espiritual do paciente.
Faço um apelo
-através desse artigo-, que os profissionais de saúde que trabalham em
seus consultórios, ambulatórios, postos de saúde, pronto-socorro e,
principalmente, nos hospitais psiquiátricos, deixem de lado os
preconceitos, a incredulidade e escutem atentamente o que o paciente tem
a dizer.
O próprio manual de estatística de desordens mentais da
APA (Associação Americana de Psiquiatria) -DSM IV- alerta que o médico
deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada (como
alucinação ou psicose), casos de pessoas de determinadas comunidades
religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque
isso pode não significar uma alucinação ou loucura. Por isso, é preciso
fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico e um
distúrbio psiquiátrico propriamente dito.
Em minha experiência no
consultório, ao conduzir mais de 8.000 sessões de regressão, através da
TER (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual
-ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável
diretamente pela nossa evolução espiritual, abordagem psicológica e
espiritual breve, criada por mim-, constato que em 95% dos casos
atendidos, se a causa espiritual (ataques espirituais) não for o fator
determinante do problema do paciente, é, sem dúvida alguma, um fator
agravante, sendo que em apenas 5%, a causa é puramente psicológica, não
havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na origem
de seu problema.
Para o público leigo, ou mesmo para os
incrédulos, a obsessão espiritual, ou seja, os ataques espirituais,
podem ser algo longínquo ou distante de sua realidade, mas na minha
prática clínica não o é; pelo contrário, trata-se de uma rotina diária. Dia após dia atendo pacientes em meu consultório; veja em meu livro, Experiências de Regressão
onde esclareço detalhadamente a minha experiência com os seres
obsessores e os benefícios dessa terapia na cura dos problemas de meus
pacientes, em que a causa de seu(s) problema(s) é, em sua maioria, de
origem espiritual. Por conta desse trabalho com a realidade
espiritual, ou seja, com as manifestações espirituais obsessoras
provocando a patologia em meus pacientes, deixei de ser psicólogo (essa é
a minha formação acadêmica) e hoje me intitulo médico da alma.
Em
verdade, com a TRE busco resgatar o sentido original da palavra
terapeuta, que na Grécia antiga "é aquele que conduz até Deus". Não é à
toa que prescrevo a oração do perdão para o paciente realizar de coração
aberto e irradiar muita luz para o seu desafeto espiritual e ainda para
que este possa ser auxiliado pelos seres amparadores e levado à Luz.
Desta
forma, a única terapêutica a ser aplicada em casos de interferência
obsessora é a reconciliação para que ambos -obsessor e obsidiado-,
possam se perdoar e se libertar definitivamente de seu passado. Nessa
terapia, sem dúvida alguma, o amor e o perdão realmente libertam.
Quero
ressaltar, entretanto, que essa terapia não partiu de nenhum
pressuposto teórico, mas da observação sistemática dos relatos de meus
pacientes em mais de 8.000 sessões de regressão -conforme mencionei
acima-, portanto, essa terapia é independente, desvinculada de quaisquer
instituição, religião, seita ou grupo, pois entendo que, quando o ser
humano se apega exclusivamente a algo, limita-se, e tende a cercear sua
total liberdade de pensamento, como espírito em evolução que é.
Sendo assim, observei que o paciente pode estar sofrendo um assédio espiritual quando apresenta o seguinte quadro clínico:
- Humor instável, mudança repentina de humor, sem causa aparente; -
Pressão ou dor na nuca, peso nos ombros, costas (é importante que o
paciente faça todos os exames necessários para descartar uma causa
orgânica); - Medo de dormir no escuro, insônia, pesadelos freqüentes; - Pensamentos negativistas ou suicidas; - Vida "bloqueada", medos infundados; - Problemas físicos, sem origem orgânica, após realizar os exames necessários.
Se
tudo, ou um pouco de todos esses sintomas mencionados, estiver
acontecendo com o paciente (obviamente, é preciso levar em consideração
que cada caso é um caso, pois nem sempre esse quadro clínico caracteriza
um ataque espiritual), são fortes os indícios de que o mesmo pode estar
sendo atacado espiritualmente.
Os ataques espirituais podem
também ser a causa primária ou secundária (agravante) nos transtornos de
humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade
(síndrome de pânico, fobias, TOC - transtorno obsessivo compulsivo,
ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia,
psicose), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina,
dificuldades financeira/profissional constantes e problemas de
relacionamento interpessoal.
Caso Clínico: Medo de dormir sozinha. Mulher de 31 anos, solteira.
A
paciente veio ao meu consultório porque não conseguia dormir sozinha
(dormia com a mãe no mesmo quarto), pois desde criança sempre que dormia
sozinha, tinha pesadelos constantes e sentia que era atacada por um ser
espiritual das trevas. Com isso, acordava gritando e chorando.
Queria entender também por que os seus relacionamentos amorosos não davam certo.
Recentemente,
seu noivo a abandonara para ficar com outra mulher. Com isso, vinham
pensamentos suicidas e ainda o desejo de se vingar dele.
Ao regredir, me relatou:
"Tenho
a impressão que tem uma presença espiritual boa aqui no consultório
(nessa terapia, em muitos casos, o paciente não vê os seres espirituais,
mas intui, sente suas presenças). Sinto que esse ser espiritual é um
homem. (pausa).
Ele diz que é o meu mentor espiritual (paciente
também intui a comunicação com o ser espiritual, que ocorre de forma
intuitiva, em pensamento). Ele fala que quer ajudar a me libertar de meu
medo".
- Medo do quê? - Peço que a paciente pergunte ao seu mentor espiritual.
"Diz que tenho medo de ver espíritos, e que isso vem de uma outra vida. (pausa).
Ele
fala que matei uma pessoa nessa vida passada e a enterrei no quintal de
uma casa... Vejo agora um lugar escuro (trevas)... Vejo um homem com
capa preta e ele me diz que vai me perseguir. (pausa).
Acho que o
matei... Ele diz que quer se vingar de mim. Diz ainda que o matei porque
o amava... Na verdade, eu o matei porque ele me traiu. Fala que não vai
me deixar em paz. Vejo agora uma cena... o enterrei no quintal da casa
onde eu morava nessa vida passada. Está chovendo e choro muito. Estou
sozinha, eu o enterro com muito ódio porque ele me traiu. (pausa).
É o mesmo ódio que sinto na vida atual quando o meu noivo me trocou por uma outra mulher. (pausa).
É
esse ser espiritual que me faz sentir medo de ver espíritos quando
durmo sozinha... os pesadelos se originam pela presença dele, me
atacando enquanto durmo.
Ele está me dizendo novamente que não vai me
deixar em paz. Eu agora me vejo enterrando o seu corpo... na verdade,
eu o apunhalei, mas ele não morreu e acabei enterrando-o vivo (paciente
fala chorando). Eu me vejo brigando com ele, pego uma faca na cozinha e a
enfio nas costas dele.
Após tê-lo enterrado, dias depois, ele
começou a me assombrar, ficava me assustando nessa vida passada quando
dormia. Tinha pesadelos constantes, não conseguia dormir direito, ele me
assustava, escutava sempre alguém subindo a escada dessa casa. Ele diz que tem muito ódio de mim".
- Pergunte-lhe se ele sabe em que ano ocorreu essa vida passada? - Peço à paciente.
"Diz
que foi em 1898. Fala que desde essa época vem me acompanhando em
espírito. Ele me fala xingando... Agora estou vendo um olho, me dá medo
(nessa terapia, os seres espirituais costumam se apresentar ao paciente
mostrando o seu rosto ou parte dele, um par de olhos ou um olho)".
- Você quer dizer algo para esse ser espiritual? - Peço à paciente. "Quero que ele me perdoe por ter tirado sua vida, que vá para a luz (paciente fala chorando)".
Aproveitando
esse momento, pedi à paciente para que juntos, fizéssemos a oração do
perdão, irradiando luz para esse ser obsessor. Após a oração, a paciente
me disse: "Agora o estou vendo sendo resgatado por dois seres de luz...
Eles o estão levando embora em direção a uma luz maior.
Estou me sentindo bastante aliviada... O meu mentor espiritual está me dizendo que agora podemos encerrar o nosso trabalho".
Na sessão seguinte (3ª e última), a paciente me relatou:
"Sinto
novamente a presença de meu mentor espiritual... Agora consigo vê-lo:
ele é calvo, narigudo, usa uma túnica branca. Ele está me dizendo que a
vida atual é a nossa última oportunidade para ficarmos juntos, que vem
me acompanhando há três existências, mas que agora vai me acompanhar
somente na vida presente.
Revela que na próxima encarnação, virá no
lugar dele uma mentora espiritual, que será ela a cuidar de mim. Está me
dizendo que a partir de agora aquele ser vai me deixar ser feliz com
outro homem, pois era ele que estava boicotando, sabotando os meus
relacionamentos afetivos... mas finalmente entendeu que tenho que ser
feliz.
O meu mentor espiritual está me abraçando, fala que eu
soube tudo que tinha de conhecer nessa terapia. Ele está agradecendo ao
senhor pelo trabalho desenvolvido aqui no consultório, e diz que a minha
vida daqui para frente irá melhorar... Está se despedindo, indo
embora".
Em uma interessante passagem de sua "Magia Branca e Magia Negra ou "A
Ciência da Vida Finita e Infinita", o mago, teósofo e estudioso Franz
Hartmann comenta com propriedade a possibilidade de vivificação de
nossos elementais internos que se convertem em diabretes a
perseguir-nos. Vejamos bem:
"A ciência da vida consiste em submeter o inferior e elevar o superior. A
primeira lução que nos ensina é a libertação do anor excessivo ao nosso
eu pessoal, anjo primeiro do mal (...). Essa personalidade inferior é
irreal, compõe-se de muitos eus ilusórios, cada qual com suas
reinvidicações particulares. Essas dmandas crescem mais e mais à medida
que tentamos satisfazê-las. São as forçãs semi-intelectualizadas da alma
que a fragmentariam em pedaços se lhes fosse permitido crescer ainda
mais, e que precisam ser subjugadas pelo do Mestre real: o Eu superior
ou Deus".
Esses "eus" são os eus elementais de que tanto fala a literatura oculta.
Não são criações imaginárias, mas forças vivas que podem ser percebidas
por todo aquele que munir-se do poder de olhar para dentro de sua
própria alma. Cada uma dessas forças corresponde a um desejo animal, e
se permitirmos que cresçam, tomam a forma do ser que corresponde à sua
natureza. Inicialmente são pequenas e obscuras, mas à medida que o
desejo que lhes corresponde vai sendo saciado, tornam-se cada vez mais
densas dentro da alma e, nutridas pela vontade, ganham força descomunal
quando nossos desejos se convertem em paixões. Os Elementais mennores
são tragados pelos maiores; os desejos pequenos são absorvidos pelos
mais fortes; até que uma única Paixão-mestra, um poderoso elemental,
permanece. Trata-se do temido MORADOR DO UMBRAL, que guarda os jardins
do paraíso da alma. Têm sido descritos na forma de serpentes, tigres,
porcos e lobos famintos, mas como são amiúde o resultado da mistura de
elementos humanos e animais, muitas vezes não exibem formas puramente
animais. Freqüentemente apresentam-se como bestas com cabeças humanas ou
homens com membros animais. Suas forma variam ao infinito, pois existe
uma enorme variedade de combinações entre luxúria, avareza, ganância,
amor sensual, ambição, covardia, medo, terror, ódio, orgulho, vaidade,
autopresunção, estupidez, volúpia, egoísmo, ciúme, inveja, arrogância,
hipocrisia, astúcia, sofisma, imbecilidade, superstição, etc.
Esses elementais vivem no reino da alma do homem e, enquanto ele viver,
fortalecem-se e engordam, pois vivem do princípio vital dele e nutrem-se
dos pensamentos que emite. Podem inclusive manifestar-se objetivamente
para ele, se durante um acesso de medo ou em consequencia de alguma
doença, lograrem sair de sua esfera. Não pode ser eliminados por
cerimônias religiosas, nem exorcizados por clérigos; só podem ser
destruídos pelo poder da vontade espiritual do homem divino, que os
aniquila como a luz elimna as trevas ou um raio rasga as nuvens.
Somente os que despertam para a consciência divina espiritual possuem
esse tipo de vontade, da qual os não regenerados nada sabem. Mas aqueles
que ainda não estão assim avançados podem imputar morte lenta a esses
elementais, retirando deles o alimento de que necessitam, simplesmente
não desejando ou recusando-se a desfrutar sua companhia e não
consentindo voluntariamente na sua existência. Então eles começarão a
minguar, definhar, adoecer, morrer e apodrecer como ocorre com um membro
amputado do corpo. Uma linha de demarcaçaõ formar-se-á no corpo-alma do
homem; pode haver 'inflamações' e sofrimento num processo semelhante ao
que ocorre quando uma parte do corpo gangrenada é extirpada. Por fim, a
carcaça putrefata do Elemental se dissolve e apodrece".
Os tenebrosos têm uma infinidade de recursos para atacar de diversas maneiras ao homem: Os ataques durante o sono geralmente são através dos sonhos intelectuais, emocionais, sexuais, instintivos e motores.
Durante o estado de vigília, através de abordagens fascinações, dependências etc.
Os ataques de magia negra se referem às diversas formas de despachos, bonecos com agulhas, macumbas etc.
As obsessões psíquicas: tratam-se de entidades perversas que assumem o comando da máquina humana. Verdadeiras legiões de egos que sugam as energias vitais do possuído.
Outra forma muito conhecida de ataque dos tenebrosos é através de inimizades, calúnias, intrigas e difamações, que se infundem na mente dos outros, para que estes nos ataquem.
Há uma infinidade de doenças que são provocadas pela ação nefasta de entidades psíquicas. São doenças de tipo imaginárias como impotências sexuais, hipocondrias e até mesmo suicídios.
Os ataques de magia negra podem causar males através dos vícios, tais como as drogas, álcool, e também por meio de diversas formas negativas de cultura que impõem novos padrões de comportamento sexual, modas, novelas, filmes, propagandas enganosas etc.
Os danos provocados pelos falsos profetas são também uma forma de ataque dos tenebrosos. Eles geralmente experimentam uma parte da verdade, desenvolvem parcialmente alguns poderes internos e são dominados pelo fanatismo, mitomania e paranóia avançada. Para conseguirem seus propósitos, não hesitam em envolver seus seguidores com ameaças e medos, tornando-se insuportáveis fiscalizadores da consciência alheia. Esses falsos profetas, patriarcas e gurus, inconscientemente, são megalomaníacos e inimigos da liberdade individual.
Ataques Através das Larvas Astrais(Elementares)
As formas mentais e emoções negativas se crista-lizam no mundo astral sob a forma de larvas astrais que são uma espécie de vírus astral, invísivel aos olhos do homem comum. Destacamos alguns tipos de elementares
Íncubos: São larvas resultantes da atividade mental mórbida das mulheres (com relação à luxúria).
Súcubos: Larvas resultante da atividade mental masculina.
Fantasmatas: Larvas de pessoas desencarnadas.
Dragões: Larvas encontradas nos quartos de prostíbulos, resultado da promiscuidade sexual. Entre outras larvas destacamos os Caballis, Basiliscos, Áspis, Leos etc. (consultar Os Elementais de Franz Hartmann).
Sintomas de ataques ou assédio espiritual
1. Palpitação ou taquicardia. 2. Vômitos, enjôos e diarréia. 3. Pesadelos noturnos. 4. Depressão sem motivo. Idem,cansaço. 5. Dificuldade súbita de respirar. 6. Olheiras(olhos fundos). 7. Manchas escuras pelo corpo. 8. Dificuldade súbita de falar. 9. Amnésia parcial ou total. 10. Sensação de frio no plexo solar (frio no estômago). 11. Perdas financeiras 12.Vida sentimental bloqueada 13.Instabilidade emocional 14. Insônia 15. Impotência sexual 16. Solidão
Exemplos de elementais negativos
Dragões: são formas−pensamento criadas em ajuntamentos de jogos de azar, locais de de droga, prostíbulos, boates.
− Íncubos e Súcubos: são gerados por fantasias sexuais, sonhos eróticos e masturbações contínuas. Os íncubos acompanham as mulheres, e os súcubos permanecem colados na aura dos homens, originando a contínua progressão do vício.
− Fantasmatas: são originados dos átomos putrefactos desprendidos pelos cadáveres.
Fixam−se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitérios e/ou que ficam pensando por demasiado tempo em pessoas falecidas.
Conselho: lembrem-se que no cemitério só existe putrefacção, a alma, o ser querido, partiu de seguida.
− Leos e Áspis: Imaginavam que as atitudes ligadas ao orgulho e a ira fazem nascer Larvas Astrais?
É verdade! E sabem aonde é que elas mais proliferam e procriam?
No orgulho e na ira exacerbados em reuniões de partidos políticos, desfiles militares e em acesas discussões que não levam a nada.
− Mantícoras e Basiliscos: estes são gerados pelos actos sexuais anti−naturais.
Há muitos e muitos outros, como por exemplo: os Vermes da Lua, os Caballis e Vampiros que se alimentam de sangue; estes nascem em locais onde houver matadouros, depósitos de lixo hospitalar, comida apodrecida, casas sujas, etc.
Mentalização para eliminar elementais negativos
CONJURAÇAO DOS QUATRO Caput mortum, imperet tibi Dominus per vivum et devotum serpentem! Cherub, imperet tibi Dominus per Adam Jot-Chavah. Áquila errans, imperet tibi Dominus per alas Tauri! Serpens, imperet tibi Dominus tetragrammaton per angelum et leonem! Michael... Gabriel... Raphael... Anael... Fluat odor per spiritum Elohim. Maneat terrae per Adam Jot-Chavah! Fiat firmamentum per Iahuvehu-Sabaoth. Fiat judicium per ignem in virtute Michael... Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta água santa. Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada. Águia acorrentada, obedece diante deste signo ou retira-te com este sopro: Serpente móvel, arraste-te a meus pés ou serás atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo.
Que a água volte à agua, que o fogo arda, que o ar circule, que a terra caia sobre a terra, pela virtude do Pentagrama, que é a Estrela Matutina, e em nome do Tetragrama que esta escrito no centro da cruz de luz. Amem.
CONJURAÇÃO DOS SETE DO SÁBIO SALOMÃO
Em nome de Michael, que Jeová te mande e te afaste daqui, Chavajoth. Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael. Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel. Por Samael Sabaoth e em nome de Elohim Gibor, afasta-te Andrameleck. Por Zacariel e Sachiel-Meleck, obedece ante Elvah, Sanagabril. No nome divino e humano de Schaddai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mão direita. Em nome do anjo Anael. Pelo poder de Adão e Eva, que são Jot-Chavah, retira-te Lilith. Deixa-nos em paz, Nahemah. Pelos santos Elohim e em nome dos gênios Cashiel, Sehaltiel, Aphiel e Zarahiel, e ao mandato de Orifiel, retira-te Moloch. Nos não te daremos nossos filhos para que os devores. Amem
Outra forma de limpar o campo energético são os mantras
O mantra Om Mani Padme Hum ( ler o post sobre o mantra, nele contém toda a explicação necessária a seu entendimento).
Este mantra está ligado a uma egrégora muitíssimo poderosa, que limpa e purifica todo nosso campo energético, e nos protege. Além de ser um mantra poderoso, ele ainda tem o potencial de purificar tudo num raio de vários metros de distância, sendo ótimo para se entoar no lar, no escritório, e principalmente no nosso cantinho de meditação ou oração. Este mantra além de purificar-nos ainda protege contra perdas financeiras, sendo um dos únicos neste aspécto. Pode ser entoado verbalmente, mentalmente, em qualquer horário, quantas vezes desejarmos.
O escudo vibracional
O escudo vibracional é uma forma de proteção bem eficaz, capaz de melhorar nossa vibração, nos fazendo sintonizar com planos espirituais mais elevados, o que pode nos trazer auxílio e proteção.
Método 1: Mentalize o nosso planeta pequeno a sua frente, após isso exteriorize energia pelo chákra cardíaco na cor rosa, em direção ao planeta, e imagine neste momento todas as pessoas sorrindo com a energia amorosa caindo sobre elas.
Método 2: Fique na posição de oração, com as mãos estendidas na frente do peito, com as palmas viradas uma para outra, e imagine que o nosso planeta está no meio das suas palmas, então exteriorize energia na imagem pelo tempo que desejar.( Esta mentalização é bastante difundida no Reiki, porém pode ser feita por qualquer pessoa)
Explicação da técnica
Exteriorizar energias positivas, faz a nossa energia ficar sutil, e cada vez mais forte. Ao contrário energias negativas, fazem nosso campo energético ficar denso, e escuro. Exteriorirzar energia positiva na terra, fará você receber energia positiva multiplicada, isso é a lei do retorno.
Mandar auxílio para o planeta atrai seres de luz que também possuem este mesmo ideal Em resumo dar energia, é também receber energia,pois se damos coisas boas recebemos coisas melhores ainda... Esta técnica simples enche nossa áura de energia positiva, selando e nos protegendo contra energias maléficas, e ataques tenebrosos.
Esta energização cria um escudo vibracional ao nosso redor, sendo facilmente percebido pelos que nos cercam... Quando entramos em algum lugar, rápidamente nos percebem como alguém positivo, faça e verá!
A Semana Santa ou Semana da Paixão são datas do Calendário Cristão/Católico que tem a finalidade de reavivar os passos de Jesus, durante seus últimos dias encarnado. Embora a Semana Santa não seja uma comemoração iniciada com a Umbanda, não podemos olvidar, como cristãos, e a energia, egrégora, que se forma no ambiente social e espiritual, pela mentalização de variadas pessoas em torno da lembrança da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
Não podemos nos deixar influenciar, supersticiosamente, por esses dias, pois são dias como quaisquer outros em que podemos crescer em direção à paz e a alegria por uma vivência sadia e cristã, ou nos afundarmos na lama da decepção, da angústia e da depressão, por um comportamento anticristão, infiel e traiçoeiro que, sem dúvida, obedecendo à Lei, trará para nós o retorno compatível com nossa necessidade de aprendizado. É a Escola da Vida, dura e implacável, mas necessária ao nosso aprimoramento espiritual.
Nós umbandista devemos buscar a vivência reflexiva desses dias feriados.
Jesus, para a Umbanda, é o marco essencial, pois prefigura o Cristo Planetário, Aquele que, como Tutor do Planeta Terra, em nome de Deus, emite para todo o Planeta, em todas as suas dimensões, as Sagradas Vibrações Irradiadas do Divino Criador que cria, mantém e transforma continuamente, em função da evolução.
A figura de Jesus de Nazaré é a presença desse amorável Senhor-Cristo, que na encarnação através de Jesus nos trouxe pessoalmente o legado da paz e da alegria, pelas vias do Evangelho redentor.
Jesus é o sorriso de Deus para a humanidade do Planeta Terra.
A morte de Jesus é uma exemplificação viva e real de um amor incondicional, que só poderia emanar de Deus, através daquele que dá sua vida deliberadamente em favor de seus pupilos do Planeta, em prol da sua evolução e pelo decréscimo de seus carmas/dívidas coletivas. “Pai, perdoai-lhes. Eles não sabem o que fazem” dizia Jesus no alto da cruz.
A Semana Santa deve refletir em nós a vitória do amor, pois o amor é Deus. A ressurreição, no Aleluia, é precisamente o anúncio dessa vitória. A morte, as dores, as ausências, as perdas, tudo aquilo que significa sofrimento, são apenas ilusões da matéria, oferecidas pela escola da vida para nos despertar para a vitória do espírito iluminado, desmaterializado e vivente na glória de Deus, que é a vivência da paz e da alegria interior.
Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus não é apenas a caminhada de um homem que, aliás, muitos fazem de Deus. Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus é o anúncio de um amor incondicional que exemplifica, com sua própria vida encarnada, o caminho de iluminação e vitória espiritual.
Nesse dias o Umbandista, sem adentrar nas crendices e superstições, como infelizmente ainda vemos por aí, deve entrar no mistério Jesus de Nazaré e encontrar nesse homem, que viveu a mais ou menos 2012 anos atrás, a presença do Cristo Planetário, o amoroso Tutor do Planeta Terra, que em nome de Deus, veio e vem, ainda hoje, espiritualmente, em busca de suas ovelhas perdidas no espinheiro da ilusão e do mal, para resgatá-las, o mais rápido possível, através do exemplo vivo de sua encarnação, para conduzi-las ao Reino de Deus, o Pai.
Busquemos, nós umbandistas, o coração amoroso de Jesus, nosso Divino Oxalá, e aí encontremos as Sagradas Vibrações da Fé, em Oxalá; da Criação/Geração em Iemanjá; da Lei em Ogum e Ibeji; do Conhecimento em Oxossi e Ossãe; da Justiça em Xangô e Iansã; do Amor em Oxum e Oxumaré; da Evolução/Sabedoria em Obaluaiê/Omulu e Nanã, pois d’Ele é que emanam, para nosso Planeta, as Essências Divinas com suas Qualidades evolutivas.
Páscoa, não esqueçamos, significa passagem. Passagem da morte para a vida, assim ele o realizou, exemplificando pela sua vida encarnada. Assim Ele nos convida a realizar, aprendendo a morrer ao mal, às energias negativas, aos nossos defeitos e vícios, que nos apegam às ilusões da matéria e, através do amadurecimento espiritual, para que ressuscitemos com Ele, para uma vida real, concreta, humana, adquirida pelas lições do Evangelho, tornando-nos verdadeiros homens, espíritos verdadeiramente humanizados, saindo da condição infra-humana onde o essencial se situa, como o é nos animais, no abrigo, na comida e no sexo; ascendendo à humanização real, adquirindo os valores típicos e exclusivos do homem, que é a VERDADE, A RETIDÃO, A PAZ, O AMOR E A NÃO VIOLÊNCIA.
Irmãos Umbandista, que a Semana Santa e a Páscoa possam trazer aos lábios dos nossos amados Orixás e Guias aquele sorriso de alegria, por nos verem adotar em nossas vidas as lições do Evangelho, tão bem prefiguradas nas lembranças trazidas nessa Semana chamada de Santa: a morte a nós mesmos, ao nosso orgulho, vaidade, infidelidade, mentiras, traições, ciúmes, maledicências, que nos prendem à imaturidade espiritual, cujo fruto é a dor e a angústia; e nos levantemos, com Ele, Jesus, carregando a cruz da decisão e vivência do bem, para galgarmos a vitória da ressurreição, pela maturidade adquirida, cuja conseqüência é a Paz e a Alegria interior que, como diz Jesus nos Evangelhos “ninguém lhes poderá tirar”
FELIZ PÁSCOA!
Feliz passagem da morte para a vida,
Com Ele, Jesus, nosso divino Oxalá
Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do T. E. do Cruzeiro da Luz/RJ)