segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

20 de Janeiro - Dia de São Sebastião

20 de Janeiro - Dia de São Sebastião
Dia Comemorativo do Orixá Oxossi

Ao Orixá Oxossi, como Raio Vibratório Divino Criador, Mantenedor e Transformador, cabe a ação sobre a natureza fauna e flora como o grane livro de sabedoria pura. Daí dizer-se ser Oxossi o rei da mata.

Oxossi detém o poder de criar, manter e transformar a fauna e flora do Planeta, por meio das energias poderosas emanadas do Criador, que se expande na dinamização do Conhecimento humano, abrindo de forma harmoniosa e equilibrada o raciocínio humano para a apreensão dos valores sábios e verdadeiros, elevando-os a estados cada vez mais espiritualizados, distantes da ignorância, do fanatismo e da desordem da razão.

Oxossi é o caçador por excelência, caçador das almas, mas com as armas do conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.

Oxossi é o grande Caçador Divino, pois caça, através do arco e flecha do conhecimento e do raciocínio sábio, as almas dos seres encarnados e desencarnados, curando-os da lepra da ignorância, abrindo-lhes o raciocínio para o entendimento das belezas e da sabedoria do espírito a caminho da Casa do Pai.

Junto a Oxossi, o Orixá Ossãe desempenha o mesmo papel, através da manipulação das ervas, dotando-as de atividades energéticas medicinais e litúrgicas. Medicinais no sentido da cura do físico, emocional e psíquico dos seres. Litúrgico pela concentração, de forma essencial, de energias da terra, da água, do fogo e do ar, servindo para o culto dos diversos Orixás ou manipulações magísticas.

As ervas têm ainda o poder de limpeza, quando usadas de forma correta, desintegrando miasmas e energias deletérias que ficam fixadas nos nossos corpos etéricos e perispirituais.


Os Caboclos

Os Caboclos São espíritos que se afinizam com o trabalho da Umbanda e assumem roupagens fluídicas de índios, boiadeiros, marujos ou baianos, lidando com os aspectos doutrinários e magísticos dos Orixás. Os Caboclos, com suas vestimentas perispirituais características da cultura brasileira, de índios, boiadeiros, marujos ou baianos são da Linha Regencial de Oxossi, embora atuem na vibração magística pessoal de qualquer dos Orixás, é a sua vibratória individual, identificável nos pontos riscados.

A palavra Caboclo vem do tupi kareuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. Espírito que se apresenta de forma forte, com voz vibrante e traz as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas.

Os Caboclos são espíritos que se apresentam na forma de adultos, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas, ensinando e usando a Doutrina racional à luz do Evangelho de Jesus. A Umbanda Espírita Cristã entende os Caboclos como símbolo de fortaleza, do vigor, da fase adulta, do caçador de almas e doutrinador dos espíritos.

Os Caboclos falam, ainda, à sociedade brasileira sobre a inclusão dos excluídos. No caso dos Caboclos Índios, eles nos falam dos nossos indígenas escravizados no passado e abandonados hoje. São da Linha Vibracional de Oxossi, com polarização de Oxossi.

Os Caboclos Boiadeiros nos lembram do homem do campo e dos pampas, com seu exaustivo e, muitas vezes, explorado trabalho de “guiada”, conduzindo o gado de fazenda para fazenda. São da Linha Vibratória de Oxossi, com polarização de Yansã com suas Ventanias.

Os Caboclos Marujos nos falam do homem do Mar, os pescadores, marinheiros, etc... São seres humanos que vivem sobre e a custa do mar e, na maioria das vezes, esquecidos e explorados pela sociedade consumista. Esses Caboclos também são da Linha Vibratória de Oxossi, com a polarização vibracional de Yemanjá ou Oxum.

Os Caboclos Baianos vêm nos lembrar dos nordestinos, especialmente aqueles que abandonando suas terras de origem partem para as cidades grades em busca de melhoria de vida e dignidade quase nunca alcançadas. São da Linha de Oxossi, com a polarização transformadora de Obaluayê.

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