Eu adoraria que Cristo tivesse um peueno cachorrinho negro,
De pêlo encaracolado e fofo como o meu;
Com duas longas orelhas sedosas e um nariz redondo e úmido,
E olhos brilhantes, castanhos e ternos.
Estou certo de que se ele o tivesse, o pequeno cachorrinho negro,
saberia desde o começo que ele era Deus;
Não precisaria de prova alguma de que Cristo era Divino,
E apenas veneraria o chão que ele pisou.
Receio que Ele não tenha tido, porque li
Como ele orou sozinho no Monte das Oliveiras;
Pois todos os seus amigos e discípulos se tinham ido
Até Pedro, aquele chamado pedra.
E, oh, tenho certeza de que o pequeno cachorrinho negro,
Com seu coração tão terno e quente,
Nunca o teria deixado sofrer sozinho,
Mas teria ficado ao seu lado,
As suas mãos em agonia teria lambido,
E considerando todas as graças, mas não a perda,
Quando eles O levaram embora, teria caminhado sempre atrás
E o seguido até a Cruz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário