segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Plano Astral, Parte 4 - Série Carlos Torres Pastorino

COMANDO MENTAL

Sabido e notório que todos os corpos são formados, em última análise, de átomos agrupados em moléculas: a natureza executa essas operações há bilhões de milênios sem conta. Mas qual o processo atual e até que ponto dependem de nós, é a interrogação que nos fazemos.

Para qualquer agrupamento dos elementos que, descendo sua frequência vibratória, atingiram a materialização, é indispensável uma MENTE que comande, um PENSAMENTO que atue.

Lógico que nos reinos inferiores - mineral, vegetal e animal - a mente é imanifestada ainda para o exterior (por falta de órgãos capazes de expressá-la), mas internamente vibra, pela Centelha da Vida que os impulsiona a evoluir, vivificada pela SOM (Verbo, Pai) que, com sua nota característica inicia e sustenta a existência de qualquer ser.

Quando a formação das circunvoluções cerebrais no homem permite a exteriorização da mente através das vibrações elétricas dos neurônios, começa a criatura a poder assumir o controle de suas próprias criações de formas. Evidente que a escala que vai do selvagem ao gênio demarca também uma escala de capacidade, que se estende entre as frações da unidade até as dezenas de milhares.

Compreendido isso, verificamos que é o pensamento que reúne os átomos indispensáveis à formação do corpo que lhe servirá de veículo e que é essencial à sua expressão. Referimo-nos ao pensamento da MENTE, porque o que procede do intelecto (cérebro) só é utilizado pelo homem no estado de vigília enquanto preso no plano físico.

Ora, assim como o pensamento pode imaginar uma estátua, que as mãos executarão no mármore de Carrara, o mesmo ocorre no plano astral, com a diferença de que não são necessárias as mãos para modelar a matéria: basta a força do pensamento, mesmo independente da vontade.

Explicamos essa restrição. Se um de nós se encontra no plano astral (encarnado,em sonho, ou desencarnado) e pensa em neve, quase imediatamente vê neve em torno de si, mesmo que a vontade não tenha entrado em vibração para querer vê-la; se pensa, num jardim, o percebe à sua frente, embora não tenha querido vê-lo; se, amedrontado, pensa em alguma figura monstruosa, ela aparece à sua frente, mesmo que, até, não quisesse vêla.

Então, é a MENTE, e não a vontade que modela. Embora se houver reunião da mente e da vontade, a modelagem seja mais perfeita e mais duradoura.

Plástico mais que a água, fluido como o ar atmosférico, mais leve que se possa imaginar, sensível às vibrações mentais, maleabilíssimo e sumamente refletor, “amolda-se” ao pensamento o faz-nos ver e “apalpar” (quase diríamos) tudo o em que pensamos, desde a figura sublime de Jesus, parado ou movimentando-se, às piores figuras.

Daí as incalculáveis e repentinas variações das visões que nos aparecem em sonhos e também, pula os despreparados, após a desencarnação: tudo é REFLEXO de nossos pensamentos, conscientes ou, por estranho que pareça, mesmo inconscientes.
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