quarta-feira, 1 de junho de 2011

Duas Coisas Fundamentais - Série Edward Bach

Há duas coisas fundamentais que o praticante de cura precisa ter em mente ao auxiliar um paciente. A primeira é encorajar sua individualidade e a segunda é ensiná-lo a olhar para frente. Uma vez que tenhamos realmente nossa própria e verdadeira personalidade, quando tivermos aprendido "a tornar verdadeiro o próprio Eu", a doença não pode nos afligir. Quando alma, mente e corpo estão em harmonia, a doença é coisa do passado.

Nestes dias em que imperam as convenções, muitos acharão difícil serem eles mesmos e contudo isso pode ser feito.

Todo ser humano é único, tem personalidade própria, que não deve ser afogada pelo fluxo da tendência moderna voltada à destruição do caráter, que procura nos tornar apenas unidades ou números ou partes de uma grande máquina. Cada pessoa tem uma vida para viver, um trabalho a realizar, uma personalidade gloriosa, uma individualidade maravilhosa. Se ela compreender isso e for capaz de o sustentar e manter contra todas as leias da massificação, ela superará tudo e ajudará os outros com o exemplo do seu caráter.

Através das Eras, aqueles que permaneceram fiés a si mesmos sempre foram encarados como gênios, pois qualquer que tenha sido a estação em que tenham sido colocados, terão cumprido seus destinos. O mundo ama e é inspirado por aqueles que tÊm coragem e são indiferentes à opinião pública relativa à sua missão. E cada um de nós deve ser um exemplo de individualidade.

O praticante da cura deve reconhecer que a doença do paciente se deve à perda da expressão espiritual devida à limitação de sua missão Divina causada por pensamentos e influências dos que estão ao redor.

A outra coisa fundamental é o olhar para a frente, olhar para o futuro.

Muitos montanhistas, limpadores de chaminés e capitães de navios lhes dirão para olhar para a frente ou para cima e não olhar para trás ou para baixo. O mesmo deve ocorrer com os pacientes. Nunca os deixe pensar um momento seuqer no passado: ele já passou, acabou e não importa quais tenham sido as falhas, os erros, os escorregões. Eles precisam ser esquecidos, banidos da mente, pois o passado terá ensinado sua lição e esta ficou profundamente impressa, sem que seja preciso recordá-la. Essa visão do que está à frente, o vislumbre do que está acima encorajarão e estimularão os pacientes, trazendo-lhes a esperança para continuarem a lutar. Da mesma forma que o montanhista olha para o topo da montanha que espera alcançar, eles precisarão, na vida, manter honesta e constantemente seus olhos fixos no futuro glorioso e nunca atrair a depressão ao olharem para trás. Todos os seus erros, deslizes e falhas do passado foram simplesmente experiências para melhor ensiná-los, para mostrar-lhes a meneira correta a partir da errada. Em suas almas essa lição foi bem aprendida e não devem sobrecarregar suas mentes, pensando naquilo que poderiam considerar fracassos, pois não importa quão grandes tenham sido os escorregões sofridos na subida da montanha, não importa que erros tenham cometido ou quão terríveis possam lhes parecer: todos foram simples experiências enviadas para sua educação e, tendo sido experimentadas, podem ser esquecidas, pois a lição viverá neles. Tudo o que devem pensar é que foi uma necessidade para ajudá-los a subir e uma benção disfarçada.
Por tais razões nunca permita que os pacientes falem sobre o passado. A doença de ontem é de ontem e não tem interesse ou importância agora. O que é preciso tratar é o estado atual do paciente, exatamente como está quando o vemos e mesmo que o vejamos novamente numa semana vindoura, ele será outra vez um novo paciente. Podem ter ocorrido melhoras e alterações, que podem significar a necessidade de um outro remédio e mesmo o intervalo de uma semana já faz parte do passado e não tem qualquer consequência no presente. Em casos agudos nossos pacientes podem ser uma nova pessoa, um caso diferente, num espaço de poucas horas. Precisamos tratar sempre o AGORA, e pensar no passado ou permitir que o paciente fale do passado dificulta a obtenção de resultados.

Não importa quão séria seja a doença, não importa que o certo ou o errado possa ter ocorrido no passado; é a esperança no futuro, em tempos melhores e mais gloriosos que levará o inválido à vitória.
Assim, mostre às pessoas, crianças do Criador, a individualidade Divina existente dentro delas e que é capaz de sobrepujar todas as provas e dificuldades; ajude-os a conduzirem seu barco no mar da vida, mantendo um curso verdadeiro e a não darem atenção aos outros. Ensine-os também a sempre olharem para a frente, pois, embora possam ter saído de seu curso e sofrido tormentar e tempestades, há sempre à frente, para cada um de nós, um ponto de paz e segurança.

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