quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Plano Astral, Parte 7 e última - Série Carlos Torres Pastorino

O EU MENOR

Como na Terra apenas se “vê” e se “sente” o corpo físico, este é confundido com o EU da criatura. Trata-se apenas, entretanto, de um eu “menor”, que temporariamente constitui a condensação do EU “maior” e verdadeiro. Tratando do plano astral, passemos sob os olhos somente esse eu “menor”, a personagem terrena, também chamada “psíquica” ou “animal” (porque “animada”).

A personagem é dirigida pelo INTELECTO (manas inferior) que exprime o pensamento da mente condensando-se no cérebro, por meio de vocábulos e de raciocínios, concretos e abstratos; pelo corpo ASTRAL (kama) constituído de átomos do plano astral,atraídos pelo desejo da mente; nele se localizam os movimentos e vibrações das emoções,típicas, ainda, do reino animal; o DUPLO ETÉRICO, alimentado pela prâna do astral, e que mantém a VIDA, por meio do sistema circulatório do sangue; o CORPO FÍSICO (soma ou stula), que é simplesmente a condensação máxima dos átomos físicos, em torno da forma do corpo astral, o qual, já vimos, é o resultado da forma que lhe é dada pelo pensamento consciente ou inconsciente da criatura. Firmemos, todavia, o princípio indiscutível: a VIDA é UMA e ÚNICA, embora manifestando-se em diversos planos e sob aparências diversas.

A CONSCIÊNCIA do ser possui a capacidade de fixar-se nos diferentes planos.

Como, de modo geral, está acostumada a permanecer no físico, considera-se apenas um “corpo” com sensações, emoções e pensamentos; mas de tudo, a parte principal é o corpo físico.

Ocorre por vezes, todavia, que a criatura possui a capacidade de fixar sua consciência no corpo astral. E quando isso acontece, passa a perceber o que se passa nesse plano, mesmo enquanto encarnada. Quer nos comuns desprendimentos nas horas de sono, quer voluntariamente desperta, consegue ter consciência do corpo astral, chegando mesmo a levá-lo, pelo pensamento a lugares afastados do corpo físico. É o que alguns chamam “desprendimento” e outros “viagem astral” ou “projeção” do corpo astral. Por vezes tornam-se até visíveis a outras criaturas, em lugares distantes.

Quando se dá esse fato, isso significa que o corpo astral dessa criatura adquiriu facilidade em desprender-se do físico, ou seja, em retirar do envoltório denso, a forma mais sutil, como se descalçasse uma luva. No entanto, preso ao físico permanece o duplo etérico, transmissor da vida, sustentando-lhe as funções subconscientes da respiração, digestão, circulação, etc. etc. O corpo astral que se retira, permanece ligado ao físico (ou etérico) por um “cordão” fluídico dutilíssimo, cinzento-prateado à luz do dia, e com luminosidade opalescente na escuridão da noite. Pode adaptar-se a qualquer comprimento, não se desligando mesmo quando as distâncias são incalculáveis. Houvesse o rompimento,dar-se-ia o desencarne da criatura.
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