
O corpo astral é o molde, ou a forma, por onde se modela o corpo físico-denso. Poderíamos,talvez, exprimir mais verdadeira mente o que se passa, dizendo que o corpo astral se condensa ou se congela no físico-denso. Job utilizou uma expressão (mais de 1.500 anos antes de Cristo!) que é bem realista: “derramaste-me num jarro como leite, e como queijo me coagulaste, tecendo-me de ossos e nervos e vestindo-me de carne e pele” (Job, 10: 10-1 1). Referia-se à materialização do corpo no líquido amniótico no útero materno.
Mas os fatos se passam bem assim. O corpo astral é constituído de células de fluido astral, com sua vida própria. Essas células de tecido astral acompanham a evolução do espírito nas diversas e sucessivas existências, evoluindo elas também, porque já pertencem ao reino animal, embora monocelulares. Mas são como que agregadas permanentemente ao corpo astral de cada indivíduo, com ele evoluindo enquanto ajudam sua evolução.
Ora, a cada nova encarnação da criatura, quem se “materializa” são exatamente essas células, cada uma de per si, cada uma dentro das funções que lhe cabem, cada uma cumprindo seus deveres especializados, tudo bem gravado no DNA, em código cifrado.
Então, o conjunto das células astrais forma o CORPO ASTRAL. Materializadas as células astrais, temos como resultado palpável em nosso planeta, o CORPO FISICO. Por Isso dizemos que o corpo físico é a “condensação” do corpo astral.
Ora, obedecendo, como vimos, ao pensamento, a matéria astral toma a forma que a essência do pensamento subconsciente plasma. Dai ser o corpo físico a manifestação visível do corpo astral invisível. E este comanda aquele por intermédio do sistema nervoso, que é o intermediário adrede construído.

Como vemos, só a parte mais condensada, a menor e mais limitada, a mais rígida e sólida, o corpo físico-denso, é que tem capacidade para manifestar-se em nosso globo. Toda a parte mais etérica e espiritual, muito maiores e mais fluídicas, não são percebidas por nossos sentidos.